Dia 4: A primeira semana ideal de um praticante de jiu-jítsu

POST
Na primeira semana de contato com o jiu-jítsu, surge sempre a curiosidade absolutamente normal dos iniciantes: maravilha, estou gostando, tudo muito bem, mas quem seriam mesmo aqueles velhinhos com a faixa vermelha na parede acima do meu professor?

Tudo começou com a família Gracie, no Brasil. Eram os tios de Rickson, todos lutadores valentes, e o seu pai, Helio — o homem que aprimorou as alavancas que você está procurando repetir com calma e paciência.

Helio Gracie era um magrinho muito valente, que chegou a saltar de um navio no Brasil para salvar um infeliz que se afogava, em meio a um oceano infestado de tubarões. Certa vez, o faixa-vermelha nos ensinou:

“Quem precisa do jiu-jítsu é o cara franzino, apavorado, inseguro, indefeso. Já imaginou esse cara ter certeza de que não leva paulada, facada, pisão, soco, pontapé ou gravata? Ele aprende a sair de qualquer situação. Sua timidez desaparece, ele passa a acreditar em si mesmo. É como você ganhar um milhão de dólares de um dia para o outro. Ainda não encontrei um aluno que queira vender, por qualquer quantia, o que aprendeu comigo. Criei um veículo para dar segurança às pessoas. Por isso lamento quando os professores deixam a defesa pessoal de lado durante as aulas”.

Pense nisso, portanto. Jamais se descuide das técnicas de defesa pessoal.

A seguir, uma aula especial do mestre Rickson para você.

Comentários

Nenhum comentário ainda. Inscreva-se grátis e seja o primeiro a comentar.