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O maior sufoco da vida do guarda-costas de Pelé

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O grandalhão Ben Brobby não tem lá muitas dúvidas sobre quais foram os melhores anos de sua vida.

Foram aqueles entre 2010 e 2018, quando, como ele diz, teve “a sorte de ser o guarda-costas do Rei do Futebol”, Mister Pelé.

Nascido em Gana, Ben sempre foi muito calmo, lição que aprendeu com o avô que o criou, entre um jogo e outro de damas. Aos 17 anos, decidiu zarpar para Londres. Estudava Tecnologia da Informação, mas certo dia abriu o jornal e leu sobre um curso de segurança pessoal, oferecido por ex-militares do exército britânico. Após seis semanas de treino, decidiu se especializar e cursou gerenciamento de riscos.

Tornou-se segurança do empresário inglês Paul Kemsley, envolvido com o futebol, até que este comprou o time nova-iorquino Cosmos, e os direitos da marca Pelé. Após seis anos com Kemsley, Ben ouviu o convite do patrão:

— Ben, que tal ir cuidar do Pelé? Eu preciso de alguém como você para garantir que ele esteja sempre bem.

Fanático por futebol e fã de Pelé, Ben sempre foi profissional e durão na medida certa. “Apesar de mágico, não era um trabalho fácil”, admitiu Ben Brobby à revista brasileira Placar. “Porque Pelé era Pelé, e nunca dizia não para um fã.”

Mas enrascada, sufoco brabo, Pelé e Ben só passaram uma vez juntos, numa convenção de fazendeiros, no interior do Brasil.

Ben não esquece: “Voamos para lá num jatinho e assim que descemos já percebi que seria caótico. Gente demais, estrutura de segurança de menos. Assim que Pelé terminou o trabalho, fomos para um quartinho que tinham montado para ele lanchar e descansar. Era uma dessas estruturas pré-montadas de metal e madeira. A multidão então começou a cercar o local. Eu olhava para fora e só via mais e mais gente nos cercando. Não dava mais para a gente sair numa boa, e temi que eles tentassem entrar. Por rádio, pedi então que o motorista encostasse na parte de trás. Assim que ele chegou, saí quebrando a estrutura com socos e pontapés e tirei Pelé pelos fundos”.

Enquanto o guarda-costas dava seus chutes e arrebentava a parede, Pelé só dizia: — Calma, Ben; não fica nervoso. Calma, Ben…

Calmo e eficiente, o bom e velho segurança acabou por aprender belas lições de vida, ao se ver acuado com o Rei do Futebol. A primeira: o bom jogador vê, mas só o craque antevê — frase de Armando Nogueira, escritor e amigo de Pelé. Sem planejar e antever como escapulir dali, Ben acabou por se desesperar, e precisar abrir caminho com a sola do pé.

Mas a melhor lição veio mesmo do Rei do Futebol: calma, Ben; respire, Ben. Afinal, quando tudo parece sem solução, oxigenar a mente e raciocinar é sempre a melhor saída. Mesmo que, com a mente clara, você perceba que deve abrir um buraco e fugir pelos fundos com o Rei do Futebol.

Para se tornar um especialista em manter a calma e sempre pensar taticamente na próxima saída para qualquer problema, aprenda a filosofia de Rickson Gracie, em cursos como este, a seguir.

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