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A lição valiosa dos gatos para faixas-pretas de jiu-jítsu

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Os gatos (Felis catus para os da ciência) são dotados de olhar desconcertante, vértebras flexíveis, velocidade de 50 quilômetros por hora e caçam como poucos. Por atributos marcantes como esses, os enigmáticos peludos são uma fonte de eterna inspiração para lutadores de jiu-jítsu. E ainda mais para professores, que os usam principalmente para passar lições importantes nos tatames.

Na família Gracie, por exemplo, as frases e metáforas com a presença de gatos e felinos um pouco maiores são variadas, instrutivas e, claro, engraçadas.

“Se dois lutadores têm o mesmo nível técnico”, costumava dizer o faixa-vermelha Helio Gracie, “o maior leva vantagem. O gato jamais vai vencer o tigre”.

Outra do professor e pai de Rickson Gracie: “Meu filho, pulo-do-gato não se ensina a urso!”.

Seu neto Kron também se tornou um especialista nas boas frases felinas, e certa vez ensinou: “Numa luta de jiu-jítsu, você deve mentalizar que é o leão e o adversário é o cara que corre de você. Quando ele cansar, você vai e morde”.

E há, claro, a mais repetida pela família, cujo autor foi o grão-mestre Carlos Gracie, com um leão subentendido na frase: “Se tamanho fosse documento, o elefante era o rei das selvas”.

Em pleno século XXI, os estudos acerca dos gatos domésticos só fazem avançar, em especial sobre a personalidade dos bichanos e o que passa por suas pequenas mentes irrequietas. Descobriu-se, por exemplo, que gatos são bem diferentes dos cachorros e outros animais de estimação no quesito motivação e recompensa. Enquanto o cão pode ser muito bem treinado caso receba uma guloseima ou um biscoito, no caso do gato a tarefa é um pouco mais complexa.

É que, no caso dos gatos, a recompensa que mais agrada quase nunca é a do paladar, mas do afeto, como procura demonstrar o documentário “Inside the Mind of a Cat”, do diretor Andy Mitchell (Netflix). Numa das experiências no filme, um gato entra numa sala e tem quatro opções para escolher: sua comida favorita, um cheiro que o agrada, seu brinquedo predileto e sua dona. O malandro vai quase sempre para perto do afago e do colo do humano, num sinal de que para os espertos gatos, o coração pode vencer o estômago.

O faixa-preta que vir o filme pode pensar nos seus alunos mais espertos e ágeis. Que busca cada um deles? Será que querem somente uma recompensa fácil como uma medalha ou uma vitória? Ou eles vão treinar atrás de diversão, conforto, interação ou outro tipo de recompensa afetuosa? Cabe, sempre, ao professor descobrir.

Como dizia o poeta Agrippino Grieco, o gato “é um concentrado de tigre em domicílio”. Para aprendermos com eles a sermos ágeis e serenos, nada melhor que um bom treininho de jiu-jítsu.

Confira-o, nesta aula de Rickson Gracie com sua faixa-azul Cassia. Assista ao video completo aqui!

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