Por que o jiu-jítsu é o melhor remédio contra obesidade e sedentarismo

O brasileiro Felipe Leite se via como um glutão, um preguiçoso incorrigível e uma pessoa sem nenhum talento ou habilidades. Por sorte, no caminho diário do jovem de 24 anos e 250kg havia uma academia de jiu-jítsu, na cidade de Araruama, pico do surfe fluminense.

Da porta, Felipe foi convidado pelo professor da equipe a treinar. Quatro anos depois, Felipe cumpriu sua meta e perdeu 100kg. Não ficou satisfeito e perdeu mais 20kg.

Qual é a magia que o jiu-jítsu tem de inocular motivação e garra em pessoas até então desmotivadas e temerosas, sem força de vontade até mesmo diante de um pote de sorvete cheio de açúcares?

Primeiramente, como o valente Felipe percebeu, o jiu-jítsu é um exercício exigente porém muito divertido, leve para a mente e inclemente para as gordurinhas. São tantos os enigmas a resolver, tanto a aprender, que ninguém consegue ficar no sofá quando chega a hora da aula — o iniciante simplesmente vai.

O segundo aspecto que o jiu-jítsu traz é a ajuda e o trabalho em equipe. A pessoa obesa precisa vencer diversos hábitos nocivos que coleciona há anos, ou décadas. Na academia de jiu-jítsu, o aluno ou aluna conta com instrutores, colegas de treino e um mestre que, quase sempre, são especialistas em vencer desafios. Afinal, até a faixa-preta já tiveram de passar por tudo e mais um pouco, e isso os faz motivar e não desistir de nenhum aluno.

“Eu estava no fundo do poço, me sentia incapaz. Foram meus professores de jiu-jítsu que me resgataram daquele lugar. Eu aprendi a importância da boa alimentação para render nos tatames, e conheci o prazer da adrenalina nos treininhos. Não parei mais”, disse Felipe Leite ao repórter Maurício Dehò. Após ser ajudado, Felipe passou a ajudar outros jovens em projetos sociais.

E você, conhece algum caso similar? Conhece alguém que estava no fundo do poço e foi salvo pelo jiu-jítsu? Conte tudo para a gente.